17 de fevereiro de 2010
13 de fevereiro de 2010
ANEMOKOL?
Você se sente fraco? Cansado? Sem apetite? A performance com a patroa já não é mais a mesma?
Seus problemas acabaram!!!!!!
Seus problemas acabaram!!!!!!
Posted on 17:10
11 de fevereiro de 2010
O Arroz e a Panela
Esta aqui é mais uma das peripécias que aprontei durante os anos áureos da faculdade de engenharia. Pra ser bem sincero, essa aqui foi uma das primeiras...
Me lembro que quando eu era criança e adolescente ainda morando em casa com a minha família lá em Brasília, eu era um sujeito que nunca teve a curiosidade de chegar perto da cozinha na hora que minha mãe estava preparando o rango. Ou seja, eu não tinha nem idéia de como preparar um arroz, cozinhar um feijão, ou preparar alguma coisa mais elaborada. Fritar um ovo a gente nem comenta, porque se a pessoa possui pelos menos dois neurônios fazendo sinapse, subentende-se que isso ai não é uma tarefa que vai depender de muito intelécto e de conhecimentos gastronômicos para se executar. Não que eu seja um “chef internacional” de cozinha, mas pelo menos hoje em dia já sei fazer alguma coisa pra não morrer de fome...
Pois bem. Me recordo do meu primeiro final de semana na faculdade após o período turbulento dos trotes, quando podiamos usar os ambientes coletivos da moradia estudantil sem muita preocupação de ser importunado pelos veteranos. Neste final de semana resolvi dar um dos meus gritos de “independência”, ou pelo menos aceitar o fato de que agora não teria mais o “feijãozinho da mamãe” disponível nos finais de semana para comer.
O que aconteceu foi que comprei arroz, um bifão de carne de terceira (pra variar) e resolvi me atrever a cozinhar sem jamais ter o feito. Peguei as panelas que ganhei da minha mãe e me dirigi a cozinha onde já haviam alguns veteranos fazendo a “gororoba” do almoço de sábado. Sem muita cerimônia, peguei uma pequena vasilha e coloquei o arroz para lavar (YES!, eu sabia que tinha que lavar o arroz antes), enquanto isso eu despejava meio litro de óleo dentro da panela, jogava uma cebola que havia acabado de picar e deixei esta mistura “refogando” enquanto eu me degladiava com o bife de terceira tentando deixar ele com cara de filé mignon.
Neste interim, a cebola queimou, o óleo já estava quase chegando ao seu ponto de fulgor (perguntem ao Mr. Google o que isso significa), os veteranos já estavam olhando para a minha cara querendo rir, mas a minha “humildade” de garoto de 17 anos era tão grande, que resolvi ignorar os olhares e continuar na minha tentativa já frustrada de fazer o arroz.
Para terminar com chave de ouro, joguei o arroz na panela e praticamente afoguei aquela mistura com água até quase transbordar tudo. 50 minutos depois, o arroz vaticano estava pronto. Para quem não sabe o que é arroz vaticano eu explico: “PAPA”.
Os veteranos se seguraram enquanto puderam para não rir, mas chegou uma hora que não deu. Quando eu tentei tirar aquela mistura de grude com cebola queimada de dentro da panela para por no prato, cheguei a conclusão que a panela tinha dado P.T (Perda Total) e os caras não perdoaram: Cairam na gargalhada. O arroz não saia da panela nem com britadeira! Acho que seu eu patenteasse aquilo lá, ganharia dinheiro vendendo a melhor cola do mundo! Talvez até a LOCTITE comprasse a fórmula...
Depois de perceber que era hora de descer do salto e pedir ajuda, um colega que era veterano da turma de agronomia, tomou a iniciativa baseado no meu constrangimento perante a galera e me perguntou: “Bixão, já tinha feito arroz alguma vez na sua vida?”.
Bem, a resposta baseada nos fatos não poderia ser outra que um “não” tentando esconder a cabeça dentro de um saco de supermercado. Ele deu uma risada e me disse: “Joga esse grude fora, lava a panela e depois volta aqui que vou te ensinar a fazer um arroz descente”.
Sem muitas opções e tendo que engolir meu orgulho, lavei a panela e tive uma aula de como fazer arroz. Aquele dia posso dizer que a brincadeira de “gourmet” na cozinha durou algo em torno de umas 3 horas. Só aí pude me sentar, comer um arroz melhor do que a papa que eu havia feito, junto com um bifinho de carne de terceira que pelo menos ficou mais bem preparado se comparado com o arroz.
Me lembro que quando eu era criança e adolescente ainda morando em casa com a minha família lá em Brasília, eu era um sujeito que nunca teve a curiosidade de chegar perto da cozinha na hora que minha mãe estava preparando o rango. Ou seja, eu não tinha nem idéia de como preparar um arroz, cozinhar um feijão, ou preparar alguma coisa mais elaborada. Fritar um ovo a gente nem comenta, porque se a pessoa possui pelos menos dois neurônios fazendo sinapse, subentende-se que isso ai não é uma tarefa que vai depender de muito intelécto e de conhecimentos gastronômicos para se executar. Não que eu seja um “chef internacional” de cozinha, mas pelo menos hoje em dia já sei fazer alguma coisa pra não morrer de fome...
Pois bem. Me recordo do meu primeiro final de semana na faculdade após o período turbulento dos trotes, quando podiamos usar os ambientes coletivos da moradia estudantil sem muita preocupação de ser importunado pelos veteranos. Neste final de semana resolvi dar um dos meus gritos de “independência”, ou pelo menos aceitar o fato de que agora não teria mais o “feijãozinho da mamãe” disponível nos finais de semana para comer.
O que aconteceu foi que comprei arroz, um bifão de carne de terceira (pra variar) e resolvi me atrever a cozinhar sem jamais ter o feito. Peguei as panelas que ganhei da minha mãe e me dirigi a cozinha onde já haviam alguns veteranos fazendo a “gororoba” do almoço de sábado. Sem muita cerimônia, peguei uma pequena vasilha e coloquei o arroz para lavar (YES!, eu sabia que tinha que lavar o arroz antes), enquanto isso eu despejava meio litro de óleo dentro da panela, jogava uma cebola que havia acabado de picar e deixei esta mistura “refogando” enquanto eu me degladiava com o bife de terceira tentando deixar ele com cara de filé mignon.
Neste interim, a cebola queimou, o óleo já estava quase chegando ao seu ponto de fulgor (perguntem ao Mr. Google o que isso significa), os veteranos já estavam olhando para a minha cara querendo rir, mas a minha “humildade” de garoto de 17 anos era tão grande, que resolvi ignorar os olhares e continuar na minha tentativa já frustrada de fazer o arroz.
Para terminar com chave de ouro, joguei o arroz na panela e praticamente afoguei aquela mistura com água até quase transbordar tudo. 50 minutos depois, o arroz vaticano estava pronto. Para quem não sabe o que é arroz vaticano eu explico: “PAPA”.
Os veteranos se seguraram enquanto puderam para não rir, mas chegou uma hora que não deu. Quando eu tentei tirar aquela mistura de grude com cebola queimada de dentro da panela para por no prato, cheguei a conclusão que a panela tinha dado P.T (Perda Total) e os caras não perdoaram: Cairam na gargalhada. O arroz não saia da panela nem com britadeira! Acho que seu eu patenteasse aquilo lá, ganharia dinheiro vendendo a melhor cola do mundo! Talvez até a LOCTITE comprasse a fórmula...
Depois de perceber que era hora de descer do salto e pedir ajuda, um colega que era veterano da turma de agronomia, tomou a iniciativa baseado no meu constrangimento perante a galera e me perguntou: “Bixão, já tinha feito arroz alguma vez na sua vida?”.
Bem, a resposta baseada nos fatos não poderia ser outra que um “não” tentando esconder a cabeça dentro de um saco de supermercado. Ele deu uma risada e me disse: “Joga esse grude fora, lava a panela e depois volta aqui que vou te ensinar a fazer um arroz descente”.
Sem muitas opções e tendo que engolir meu orgulho, lavei a panela e tive uma aula de como fazer arroz. Aquele dia posso dizer que a brincadeira de “gourmet” na cozinha durou algo em torno de umas 3 horas. Só aí pude me sentar, comer um arroz melhor do que a papa que eu havia feito, junto com um bifinho de carne de terceira que pelo menos ficou mais bem preparado se comparado com o arroz.
Posted on 10:13
9 de fevereiro de 2010
Cálculos de Engenheiro
Puts... bem coisa de engenheiro!!! hehehe
Se essa criatividade fosse usada para o bem da humanidade...
Se essa criatividade fosse usada para o bem da humanidade...
Posted on 22:24
3 de fevereiro de 2010
O chupa-cabra
Andei meio corrido ultimamente, pois estava no Brasil de férias e retornei ao Canadá agora. Quando a gente chega, creio que vocês sabem, temos que tentar por a vida em ordem e aos poucos se acostumar a mudança climática, já que saí de um sol maravilhoso no Brasil para menos dezoito graus aqui no Canadá e aquela merda branca conhecida como neve, que não para de cair. Honestamente, me pergunto como alguém gosta disso, mas enfim... morar no exterior também não são só flores.
Lembrei desta história aqui, que aconteceu durante a aula de Termodinâmica 1 na faculdade. O professor que ministrava esta disciplina era o Gasche. Jose Luis Gasche. Tipico professor caxias, daqueles criados com a avó, que gostava bastante da atenção dos alunos na sala e usava disciplina rígida com aqueles que não estavam lá para “absorver” com atenção, os conhecimentos que ele tinha para nos passar.
Tudo começou quando meu amigo Aloprado resolveu contar uma piadinha, para mim e para o Simonetti, sobre a mitológica figura do “chupa-cabra”. Creio que muitos de vocês irão se lembrar do episódio que ocorreu naquele ano de 1997, quando uma tal criatura matava cabras no interior do país, sugando o seu sangue sem deixar nenhuma gota escorrer do corpo do animal, como se secassem eles por dentro.
Pois bem, não me recordo dos detalhes da piada, mas dizia ela que o “Chupa-Cabra” era gaúcho e lá nos pampas se chamava “Chupa-Cobra”...
Foi o suficiente para eu e o Simonetti começarmos a rir. O problema era que o Simonetti sempre teve uma risada um tanto quanto indiscreta. Neste momento o Gasche simplesmente olhou para trás com o ódio estampado na cara, procurando quem estava interrompendo sua majestosa aula com tais gargalhadas.
Ao perceber que eu e o Simonetti eramos os responsáveis por tal afronta, ele olha para nós e simplesmente disse: “Wesley, Simonetti, os dois na minha sala hoje a tarde!”.
Neste exato momento o resto da galera na sala começou a fazer a balbúrdia querendo tirar um sarro com a nossa cara, e sem demoras o Gasche olhou para trás e disse: “Se alguém mais quiser se juntar aos dois, que fique a vontade!”. A turma calou na hora e não se ouviu mais um barulho naquela aula até o seu fim. O cidadão simplesmente cuspiu a matéria na lousa, esperou dar a hora e saiu da sala sem falar mais nada.
Pra variar, saimos eu e o Simonetti da sala dele pensando o pior. Pra falar bem a verdade, somente eu; o Simonetti não estava muito aí para o que ia acontecer.
Chegada a hora de ir a sala do professor, fui eu o primeiro. Entrei e comecei ouvir aquele esporro digno de adolescente no colegial em escola de padres. Pensei comigo mesmo e percebi que era melhor engolir aquele sapo, do que ser expulso da universidade ou tomar pau na disciplina, já que Termodinâmica 1 atrasava bastante a vida do indivíduo que fazia Engenharia Mecânica.
Ao sair da sala do professor, tomei uns dois goles d’água pro “sapo” não descer tão a seco e vi o Simonetti chegando. Como a sabatina comigo havia sido apenas cinco minutos, imaginei que com ele seria o mesmo e resolvi espera-lo do lado de fora da sala do professor, para irmos juntos para a aula que teriamos em seguida.
O problema foi que a sabatina dele não durou só cinco minutos. O Simonetti chegou na sala do Gasche achando que estava na casa da sogra, e solta o seguinte palavreado já no começo da conversa: “E aí JOSE LUIS, o que tá pegando?”. O que aconteceu a seguir foi cômico, para não dizer que foi trágico...
O professor simplesmente olhou pra ele e disse: “Em PRIMEIRO LUGAR, quem me chama de JOSE LUIS, é só meu pai e a minha mãe!”. Não estava dentro da sala para ver, mas consigo imaginar a cara de mer... que o Simonetti devia estar. Depois disso, a sabatina dele foi mais longa do que seria a missa do galo rezada pelo Padre Quevedo.
Em suma: Saímos os dois da sala do cidadão sabendo que naquele semestre, Termodinâmica 1 seria a principal matéria a ser estudada, ou então iriamos dançar...
Posted on 11:23
Assinar:
Postagens (Atom)