Desculpa meus amigos e leitores pela minha sumida. Esta semana recebi um email do meu amigo Pauta perguntando porque eu não estava atualizando o blog. Aqueles que são mais próximos sabem que estou passando uma fase um pouco delicada da minha vida e fora isto, voltei pra faculdade desta vez pra estudar alguma coisa que gosto de verdade (brincandeira... gosto de engenharia também) e isto está me consumindo um tempinho extra. Mas como estamos no feriadão da páscoa, resolvi escrever esta aqui...

Essa história eu confesso que não a presenciei, porém foi o assunto da minha turma durante uma semana depois de um feriado prolongado (Irineu, se tiver algum detalhe que não bate, por favor me manda um email que reviso a história, mas vou publicar aqui a versão que chegou aos meus ouvidos).

Creio que vocês, caros leitores, devam se lembrar do meu amigo Mandela. Se não se recordam da peça e das suas habilidades alcóolicas, sugiro vocês lerem o post que coloquei em Novembro do ano passado no meu blog:

Enfim, esta é mais uma história que ele foi o personagem principal. Nosso amigo Irineu, hoje  engenheiro  importante em uma grande empresa do ramo automobilístico na região de Campinas, convidou o grande Mandela para passar um final de semana prolongado na sua casa, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. 

Quem conhece esta cidade sabe que além de ser um cidade agradabilíssima, com habitantes muito simpáticos, vida noturna muito boa, é uma das cidades brasileiras com o maior número de mulheres bonitas por metro quadrado! Não podemos comparar com Belo Horizonte, Porto Alegre, Goiânia, Florianópolis, pois são cidades muito grandes. Mas posso garantir que na faixa de 500 a 700 mil habitantes, São José do Rio Preto é uma das cidades com mais mulheres bonitas no Brasil, sem sombra de dúvidas.

Me recordo que na nossa época de faculdade, em São José do Rio Preto havia uma boate que era famosíssima no interior paulista, a conhecida BLOOM (Antiga Champagne),e esta tinha sido o objetivo da viagem do nosso amigo Mandela para São José do Rio Preto: Pegar uma night na Bloom e arriscar as fichas com as belas moças locais.

Me disseram que naquela noite foram o Irineu, Mandela e o irmão do Irineu com mais alguns amigos para curtir a música eletrônica, flertar com as mocinhas e se divertir um pouco. Afinal de contas, nada melhor que um final de semana em SJRP para desestressar da rotina da faculdade e de Ilha Solteira.

Como nosso amigo Mandela não dava colher de chá, tomou tudo que tinha direito na balada: Cerveja, vodka, wisky, água da privada... ou seja, sendo líquido, tava mandando pra dentro. Dizem que a certa altura do campeonato, o figado e o estômago do rapazinho não deram conta do recado e ele foi ao "toilette" bater um papo com o Hugo, ou com o Raul, ou com algum desses caras ai que conversamos quando estamos mal, totalmente bêbados e nosso organismo já não aguenta mais o álcool etílico...

Reza a lenda, que dentro do banheiro, havia um rapaz da limpeza, aquele que repõe as toalhas de papel quando acabam e dão uma geralzinha no chão do local, quando a galera masculina não capricha bem na pontaria. Dizem que quando ele viu o Mandela quase virando do avesso, ele se compadeceu do lazarento e apareceu com aquela caixinha de remédios, que sempre tem ENGOV, XANTINON B12, e outras alquimias que dão uma revigorada no fígado instantâneamente, de modo que a gente consiga consumir mais uma meia dúzia de cervejas na balada. Afinal de contas, quanto mais bebermos, melhor pra todo mundo... da boate , é claro (ou do "club" como diz a geração de hoje)!

Enfim, após trocar um alto papo cabeça com o Raul (que deve ter sido o Raul Seixas, pelo estrago que fez) e do "dopping" momentâneo com ENGOV, o Mandelão voltou pra guerra com faca nos dentes e metralhadora giratória em punho, pronto pra disparar mais alguns tirinhos de sal e tomar mais alguma coisa pra animar a sua moral e chegar nas menininhas. O problema é que depois de todos estes eventos, o teor etílico das bebidas que eram servidas no bar, já não davam mais pra levantar a moral do nosso "Rambo bronzeado". Estava na hora de dar um "plus" a mais no espírito...

Me recordo (pois depois de formado morei em SJRP) que na avenida onde ficava a Bloom, não muito longe de lá, talvez uns 100 metros ou menos, havia um posto de combustível. Dizem as más linguas, que o Mandela sem mais nem menos, deu tchau pra turma, saiu da balada e foi parar no posto . Quando chegou lá, esticou a mão e pediu ao frentista que enchesse o copo que estava na sua mão, com gasolina. O frentista ficou achando estranho, mas pensou que era pra colocar no carburador de algum carro, e fez a camaradagem: encheu o copo do rapaz de gasolina e nem cobrou por isso!

O problema é que quando o rapazinho encheu o copo, nosso amigo Mandela mandou a gasolina pra dentro como um pobre coitado que fica uma semana perdido no deserto e encontra um copo de água mineral gelado pra beber. Não deu nem tempo do frentista impedir o Mandela de beber a gasolina, quando viu... já era!

Logo em seguida a este episódio, chegaram no posto o irmão do Irineu e os amigos deles procurando pelo Mandela. O frentista estava desesperado e falando pra rapaziada que o cara era louco e que tinha tomado um copo de gasolina na frente dele como um retirante sedento que toma um copo d'água, em um gole só! O irmão do Irineu contou que os lábios dele estavam queimados e que cada arroto da figura, dava pra encher de vapor o tanque de um popular 1.0 e fazer o bichinho andar uns 100 km sem re-abastecer! Digo a vocês amigos... se fosse outra pessoa, até duvidava, mas do Mandela... e falando de beber... não duvido de nada!

Apaziguado os ânimos no posto de gasolina, o pessoal pegou o nosso personagem (ou o que restou dele) e levaram ele pra casa. Chegaram lá, deram água de verdade, tentaram induzir um vômito, mas nada. No fim o rapaz parecia que estava normal e largaram ele na cama pra dormir com os "anjinhos" até o dia seguinte.

No dia seguinte, a família do anfitrião se reune para o café da manhã e obviamente nosso amigo Mandela se juntou a eles para o "breakfast". Quando a mãe do Irineu se sentou a mesa, creio que o organismo  totalflex do nosso amigo não conseguiu segurar o impeto e ele arrotou "gasolina" na mesa, na frente de todos os presentes. O constrangimento foi total... não estava naquela mesa no momento, mas creio que o cidadão só não ficou vermelho de vergonha porque era "bem moreno"...

So sei que ao final deste episódio, a mãe do nosso amigo Irineu falou que ele estava proibido de convidar novamente amigos do gênero "TOTALFLEX" para passar o final de semana na casa deles...