18 de dezembro de 2009

Richard Branson, a fortuna que começou com um disco de rock (*)

Posted on 10:55 by Wesley N Rodrigues

Bem, hoje estou colocando um post que pra mim é de um cara visionário e muito bem sucedido! Sou fã dele, pela maneira com que ele dirige os seus negócios. Vejam aí...

Richard Branson, o dono da Virgin, acaba de lançar uma equipe na Fórmula 1, que terá no ano que vem o piloto brasileiro Lucas di Grassi e o alemão Timo Glock. Esse megaempreendedor inglês se consagrou com uma gravadora e uma rede de lojas, tem hoje uma companhia aérea, investe até em viagens espaciais e está entre os 300 homens mais ricos do mundo, segundo a revista Forbes. Tudo decolou com um disco de rock.

Aos 16 anos, em 1966, Branson lançou sua própria revista, chamada Student. Em 1970, abriu um pequeno negócio de vendas de discos. Foi aí que tudo começou. Branson conheceu o músico e compositor Mike Oldfield e o ajudou a gravar em seu estúdio o álbum "Tubular Bells". Até então, ele nem imaginava montar uma gravadora. Mas devido ao fracasso de Mike Oldfield ao tentar mostrar o disco para uma série de gravadoras e todas recusarem, Branson decidiu montar seu próprio selo, a Virgin Records e lançar "Tubular Bells" em 1973. O lado visionário de Richard Branson estava desperto.

Ele acreditou e apostou na obra-prima de Mike Oldfield e o disco acabou vendendo quase 20 milhões de cópias. A grana foi mais do que suficiente para que Richard Branson investisse numa rede de lojas de discos, a Virgin Megastores. "Tubular Bells" foi reeditado em 2009 em edições luxuosas, mais de 35 anos depois de seu sucesso - muitos lembram como a música de abertura do filme "O Exorcista", de 1973. Considerado uma obra-prima do rock progressivo, "Tubular Bells" também serviu como inspiração máxima para a geração New Age. Vieram então outros discos do gênero krautrock e bandas como Tangerine Dream e Faust e Gong.

No final dos anos 70, quando começava a explosão do punk rock no Reino Unido, Branson teve mais uma sacada. Depois de ver os Sex Pistols serem recusados e banidos por gravadoras como A&M e a iEMI, Branson sacou que todo aquele escândalo poderia render muita grana e os contratou. Quanto mais encrenca eles arrumavam, mais discos do Sex Pistols a Virgin vendia. "Never Mind The Bullocks" é um dos discos mais importantes da história do rock e foi graças a Virgin Records que ele foi lançado mundialmente.

Durante a chamada new wave, a Virgin lançou e apostou numa série de novas bandas. Uma das mais bem sucedidas foi o Culture Club, que apostava na imagem andrógina de Boy George. O selo ainda revelou nomes como The Human League, XTC e Simple Minds. Em 1991, Richard Branson vendeu o catálogo da Virgin para a gravadora EMI. Com mais essa grana, começou a Virgin Atlantic Airways - uma companhia aérea.

Cinco anos depois, Richard Branson fundou a gravadora V2 Records. E, mais uma vez, revelou grandes nomes, como Moby e White Stripes. Em 2006, ele vendeu a V2 Records por 15 milhões de dólares. Com o crescimento dos downloads de músicas, Branson passou a não mais acreditar na indústria do disco e está fechando sua rede Virgin Megastores. Seu próximo passo será investir em viagens espaciais.

Com mais de 400 empresas e 70 mil empregados, Richard Branson declarou recentemente numa entrevista: "Nos negócios, o que importa é conseguir criar algo especial". E pensar que tudo isso começou com uma lojinha de discos e uma gravadora bem sucedida.

Em 1999, ele lançou o livro Losing My Virginity: How I've Survived, Had Fun, and Made a Fortune Doing Business My Way, em que ele conta sua história de uma maneira bem humorada, como o próprio título sugere.

Conheça os discos recomendados do selo Virgin Records:

Mike Oldfield - Tubular Bells (1973)
Tangerine Dream - Phaedra (1974)
Faust IV (1973)
Gong - Shamal (1975)
Gong - Gazeuse! (1976)
Sex Pistols - Never Mind The Bullocks (1977)

(*) Origem da Matéria: http://br.noticias.yahoo.com/s/16122009/48/entretenimento-richard-branson-fortuna-comecou-disco.html

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